domingo, 23 de outubro de 2011

Grade de Tv no Rio Grande do Sul na época da Piratini(Rede Tupi)

Como Salvar Meu Casamento é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Tupi e exibida de junho de 1979 a fevereiro de 1980. Escrita por Edy Lima, Ney Marcondes e Carlos Lombardi e dirigida por Atílio Riccó.

Sinopse
Há 23 anos, Dorinha e Pedro vivem uma típica vida de casal classe média. Aparentemente felizes, têm a vida mudada de uma hora para outra quando Pedro conhece Branca, uma mulher mais jovem e muito bonita. Disposta a lutar, Dorinha parte em busca de soluções para salvar seu casamento.



Elenco
Nicette Bruno - Dorinha
Adriano Reys - Pedro
Paulo Guarnieri - Ricardo
Flávio Guarnieri - Celso
Wanda Stefânia - Paula
Elaine Cristina - Branca
Beth Goulart - Sílvia
Ariclê Perez - Valquíria
Hélio Souto - Mário
Kito Junqueira - Melão
Leonor Lambertini - Arminda
Cléo Ventura - Laura
Rildo Gonçalves - Leandro
Paulo Betti
Raul Gil - como ele mesmo







quarta-feira, 29 de junho de 2011

Na época da morte de Zacarias:Castrinho lembrou o lado humano e solidario do amigo!


O humorista Castrinho, amigo de Zacarias por mais de 25 anos, relembrou momentos com o amigo nos tempos em que a TV Tupi faliu: “Eu e um grupo de amigos ficamos desempregados, sem ter onde morar. O Mauro (Zacarias) nos levou para seu apartamento e formamos uma república. Ele era nosso conselheiro”.

Wilton Franco, diretor dos Trapalhões, falou da ingenuidade daquele que considerava o mais doce do quarteto. “Ele era tão puro quanto parecia na TV”, disse o diretor, avaliando que essa ingenuidade devia ser “coisa de mineiro”.

Zacarias era meio ermitão: gostava de viver sozinho em sua casa em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde cuidava de plantas e pássaros. Dentro da casa tinha um elefante com o bumbum virado para a porta, uma figa e um Buda. Tinha ainda uma ferradura com sete furos. Era espírita e muito religioso. Começou sua carreira de ator em Sete Lagoas, em um programa da Rádio Cultura. Em 1963, veio para o Rio trabalhar na TV Excelsior. Na TV Tupi, interpretou um garçom engraçado no programa “Café sem concerto”. Renato Aragão viu, gostou dele e o transformou em um trapalhão, em 1974. Seu sonho era montar um musical humorístico e sua maior preocupação era com a educação das crianças brasileiras e também com a preservação da natureza.

Mauro Faccio Gonçalves, mais conhecido como Zacarias (Sete Lagoas, 18 de janeiro de 1934 — Rio de Janeiro, 18 de março de 1990), foi um ator, comediante, humorista brasileiro e locutor de rádio.

Ficou conhecido do grande público e ganhou notoriedade pelo seu trabalho no grupo humorístico Os Trapalhões, no qual interpretava o personagem Zacarias.

terça-feira, 21 de junho de 2011

TV Borborema




(Foto tirada de um Jornal da época)TV Borborema -Rede Tupi de Televisão
O Programa Silvio Santos tem certa parceria com a cidade de Campina Grande. Não raro, a cidade foi alvo de participações em gincanas no programa do “Patrão”, de uma participação no Caminhão do Baú, uma espécie de loteria com eletrodomésticos promovida pelo empresário e outra que não poderia deixar de ser lembrada, uma série de pegadinhas gravadas na cidade, em que até o folclórico “Biu do Violão” foi alvo das brincadeiras.


O Cidade x Cidade era uma espécie de gincana cultural, quando cidades se enfrentavam na busca pelo grande prêmio, que era uma ambulância. Em 1979, a cidade foi representada por integrantes de vários seguimentos, que se encontrariam com Silvio Santos ainda na TV Tupi, que na época, tinha suas imagens geradas para a cidade pela TV Borborema.

A TV Borborema entrou em fase experimental em 15 de setembro de 1963,quando produziu os seus primeiros programas.

A emissora associada foi inaugurada oficialmente em 14 de março de 1966.

A emissora integrou a Rede Tupi até o dia 18 de julho de 1980, quando foi extinta.

A TV Borborema escapou da cassação promovida pelo então presidente figueredo porque na época era a unica emissora de televisão da paraíba, aliada ao apadrinhamento político.


Com o fim da Rede Tupi, a TV Borborema integrou a Rede de Emissoras Independentes, liderada pela TV Record de São Paulo e TVS do Rio de Janeiro.

Em seguida, afiliou-se a Rede Globo, permanecendo até 31 de dezembro de 1986.

Em 1º de janeiro de 1987, tornou-se afiliada da Rede Manchete.

Em 1989 trocou a Rede Manchete pelo SBT, onde está até hoje.
Televisão Borborema Ltda.
Tipo Empresa privada
Cidade de concessão Campina Grande, PB
Canal concedido 9 analógico
Outros canais • Canal 7 - Patos

Slogan "Campina Grande Vê a Melhor"
Afiliações SBT
Pertence a Diários Associados
Fundação 14 de março de 1966 (45 anos)
Prefixo ZYB-275
Cobertura Campina Grande, Cariri e Sertão Paraibano
Afiliações anteriores Rede Tupi
REI
TVS
Rede Globo
Rede Manchete
No seu começo, a emissora de Campina Grande tinha o privilégio de ser a geradora das imagens das famosas novelas da Tupi para a região nordeste. Os programas locais também ficariam marcados na história da televisão paraibana.
A Hora do Povo na TV começou em 1991. Em 1996, uma versão para a TV do programa “A Patrulha da Cidade”, sucesso na Rádio Borborema. No ano de 2000, seria criado o “Momento Junino”, talvez o programa de maior sucesso e expressão da história da TV Borborema. Apresentado por Abílio José, nomes do quilate de Marinês, Santanna, Flávio José, Mastruz com Leite, Alcymar Monteiro, Dominguinhos entre outros, foram destaques no programa, que é exibido durante a época do “Maior São João do Mundo”.

Tv Itacolomi


Fundada em 1955, por Assis Chateaubriand, a Itacolomi foi inaugurada em 8 de novembro de 1955, tendo funcionado até 18 de julho de 1980, quando sua concessão foi cassada.

A primeira sede da emissora funcionou no Edifício Acaiaca, na Av. Afonso Pena, 867. Na década de 1970, mudou-se para o Palácio do Rádio, na Av. Assis Chateaubriand, 499; hoje, sede da TV Alterosa.

O jingle da TV Itacolomi ainda hoje está na cabeça de inúmeros mineiros que a conheceram, já que foi intensamente repetido ao longo dos anos.Era um indiozinho que pintava um mapa do Brasil em cima de uma escada e um coro ao fundo dizia: "TV I-ta-co-lo-mi, sempre na liderança, canal 4, Belo Horizonte, Miiiinas Gerais".

Após o fim da Itacolomi, o canal 4 de Belo Horizonte foi repassado para a Rede Manchete, se tornando a TV Manchete Minas,desde 1999 com a venda das concessões da mesma desde de então o canal transmite a RedeTV!.
TV Itacolomi
S.A. Rádio Guarani
Av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, Belo Horizonte
Cidade de concessão Belo Horizonte, Minas Gerais
Canal concedido 4 analógico
Fundador Assis Chateaubriand
Proprietário Diários e Emissoras Associados
Fundação 8 de novembro de 1955 (55 anos)
Extinção 18 de julho de 1980 (30 anos)
Sucessora TV Manchete Minas, RedeTV! Belo Horizonte
Prefixo ZYA 721

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Memória Tupi (tv)




1970 - Toninho on The Rocks, é uma telenovela de Teixeira Filho, com a direção de Lima Duarte, exibida pela Tupi, no horário das 20h00, em 24 de setembro a 31 de dezembro de 1970.
Nesta novela conheceram-se e apaixonaram-se Débora Duarte e Antonio Marcos. Algum tempo depois casaram-se e tiveram uma filha, a atriz Paloma Duarte.Antônio Marcos e Débora Duarte, o par central, voltariam a atuar juntos em Cara a Cara(BAND), em 1979, mas dessa vez sem serem par romântico.


A Tupi pretendia renovar com esse lançamento; falava-se numa nova Beto Rockfeller, mas as condições e a equipe não eram as mesmas agravada pelo fato de no mesmo horario a Tv Globo exibir "Os Irmãos Coragem "o que impossibilitou a Tupi ter melhor ibope com esta trama,pois a novela de Janete Clair misturava bang & bang com romance e caiu nas graças do grande público telespectador da época.




Elenco
Antônio Marcos .... Toninho
Débora Duarte .... Anita
Rosana Tapajós .... Luciana
Raul Cortez .... Padre Lírio
Isabel Ribeiro .... Maridélia
Jayme Barcellos .... Coronel Bráulio
Suely Franco .... Tiê
Ana Rosa .... Alice
Castro Gonzaga .... Pedro
Cristina Martinez .... Clara
Pedro Paulo Rangel .... Gregório
Chico Martins
Marina Freire Toninho On The Rocks fez um relativo sucesso, pois no mesmo horario a Tv Globo exibia "Os Irmãos Coragem "o que impossibilitou a Tupi ter melhor ibope com esta trama,pois a novela de Janete Clair misturava bang & bang com romance e caiu nas graças da maioria.


Autor: Chico de Assis
Direção: Lima Duarte
Emissora: TV Tupi, São Paulo





Trilha sonora da novela
Faixas do disco:

01 - Far From The Maddening Crowd - Manzanilla
02 - I Wanna Cry - The New Life
03 - Suddenly There's A Valley - Derek Christien
04 - Don't Lay Your Funky Trip on Me - Señor Soul
05 - I Don't Need No Doctor - Johnny Apollo
06 - For What It's Worth - Fresh Air
07 - Take Care Of My Brother - Browning
08 - Looking For You - Nashville Teens
09 - The Path Is Hard To Follow - Bennet And Evans
10 - Magic Touch - The Triangle
11 - Society (For The Prevention Of Cruelty To People In Love) - Bobby Freeman
12 - Simpathy - Zenith

Concurso Miss Universo
O ponto alto da Tupi era as transmissões do Concurso de Miss Universo, que começaram em 1951, desde a oficialização do concurso e terminaram em 1980, quando saiu do ar.Concurso Miss Brasil
O Miss Brasil 1969, ocorreu no Maracanãzinho, Rio de Janeiro, em 28 de junho de 1969, com transmissão pela TV Tupi. Vera Fischer, de Santa Catarina, venceu o concurso. Vinte e quatro candidatas disputaram o título.




Resultados
Miss Brasil 1969: Vera Lúcia Fischer (Santa Catarina)
As colocações seguintes foram:
Miss Brasil Internacional 1969 (2° lugar): Maria Lúcia Alexandrino dos Santos (São Paulo)
Miss Brasil Mundo 1969 (3° lugar): Ana Cristina Rodrigues (Rio Grande do Sul)
4° lugar: Mara de Carvalho Ferro (Guanabara)O Miss Brasil 1980, foi realizado no Ginásio Presidente Médici, Brasília, DF. Eveline Schroeter, do Rio de Janeiro, foi eleita Miss Brasil 1980.
Vinte e seis candidatas disputaram o título. Foi a última edição promovida pela TV Tupi, e também a última em que foram escolhidas as representantes brasileiras no Miss Universo, Miss Mundo e Miss Internacional num único concurso, fato esse que voltaria a acontecer em 1998.
Fernanda Boscolo de Camargo, é a quarta representante do Estado de São Paulo a obter o título de Miss Brasil Internacional em 1980, ficando em segundo lugar no concurso nacional (Miss Brasil) realizado nesse ano.
Fernanda Boscolo - Miss Brasil 1980

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Tupi a primeira emissora de televisão do Brasil e da América do Sul


A Rede Tupi, TV Tupi ou simplesmente Tupi, foi a primeira emissora de televisão do Brasil e da América do Sul. Fundada em 18 de setembro de 1950 em São Paulo por Assis Chateaubriand, fez parte do Grupo Diários Associados. Em 20 de janeiro de 1951, nasceu a TV Tupi Rio, depois a TV Itacolomi entre outras, que acabaram por formar a Rede Tupi de Televisão. Em julho de 1980 a concessão foi cassada pelo governo brasileiro. Outras 6 emissoras que formavam a rede também sairam do ar.

Slogans
1950-1969: A pioneira
1970-1979: Do tamanho do Brasil
1973: Sistema Tupicolor, vamos por mais cor na sua vida
1973-1975: Tupi , Uma Estação de Emoções
1979-1980: Tupi, mais calor humano

Geradoras da rede associada
TV Tupi São Paulo (PRF-3)/São Paulo - Canal 3 (a partir de 1960, Canal 4 (Atual emissora própria SBT)
TV Tupi Rio (PRG-3)/Rio de Janeiro - Canal 6 (Atual emissora própria Rede TV!)
Outras emissoras próprias
TV Brasília/Brasília - Canal 6 (Atual Afiliada RedeTV!)
TV Itacolomi/Belo Horizonte - Canal 4 (Atual emissora própria RedeTV!)
TV Itapoan/Salvador - Canal 5 (Atual emissora própria Rede Record)

TV Marajoara/Belém - Canal 2 (Atual emissora própria SBT)
TV Piratini/Porto Alegre - Canal 5 (Atual emissora própria SBT)
TV Goiânia/Goiânia - Canal 4 (Atual emissora própria Rede Record)
TV Ceará/Fortaleza - Canal 2 (Atual emissora própria RedeTV!)
TV Rádio Clube de Pernambuco/Recife - Canal 6 (Atual emissora própria Rede TV!)
TV Vitória/Vitória - Canal 9 (Atual afiliada Rede Record)
TV Borborema/Campina Grande - Canal 9 (Atual afiliada SBT)
Emissoras afiliadas
TV Sentinela/Óbidos-PA - Canal 7 (atual Band)
TV Paraná/Curitiba - Canal 6 (atual CNT)
TV Iguaçu/Curitiba - Canal 4(de 1978 a 1980) (atual Rede Massa/SBT)
TV Cultura/Florianópolis - Canal 6 (atual Record News)
TV Uberaba/Uberaba-MG - Canal 7 (atual Band)
TV Equatorial/Macapá-AP (1979 a 1980) - Canal 8 (atual Record News)
TV Tibagi/Apucarana-PR - Canal 11 (atual SBT)
TV Coroados/Londrina-PR - Canal 3 (atual RPC/Rede Globo)
TV Rio Preto/São José do Rio Preto-SP - Canal 8 (atual canal 7 Rede Record)
TV Esplanada/Ponta Grossa-PR - Canal 7 (atual RPC/Rede Globo)
TV Coligadas/Blumenau-SC - Canal 3 (atual RBS/Rede Globo)
TV Altamira/Altamira-PA - Canal 6 (atual Rede Gazeta)
TV Sergipe/Aracaju-SE (1971 a 1975) - Canal 4 (atual Rede Globo)
TV Atalaia/Aracaju-SE (1975 a 1980) - Canal 8 (atual Rede Record)
TV Baré/Manaus-AM (1972 a 1980) - Canal 4 (atual TV A Crítica/Rede Record)
Distribuição das concessões
Parte dessas emissoras foram distribuídas às concessões do SBT e Rede Manchete, a partir de 1981/1983.
As concessões da Rede Manchete atualmente pertencem à RedeTV!, desde 1999.
Já as outras emissoras, continuaram no ar ou foram compradas por outros grupos como CNT e Rede Record.

Torre Assis Chateaubriand

A Torre Assis Chateaubriand é uma torre de TV da rede SBT. É uma torre construída pela extinta Rede Tupi.

Localizada na Avenida Professor Alfonso Bovero 72, no bairro de Sumaré da Capital de São Paulo.

Possui 160 metros, e foi inaugurado em 1979.

Esta torre possui um restaurante panorâmico numa altura de 90 metros.

Os Nomes Rede Tupi e TVS Eram Letreiros Que Estavam Colados no Parque de Transmissões.

Transmissões no Ar

A Torre Assis Chateaubriand transmite os seguintes canais de televisão:

04 = SBT; 1987-no ar
28 = SBT digital; 2007-no ar
A Torre Assis Chateaubriand transmitiam os seguintes canais de televisão:

04 = TV Tupi São Paulo (ZYB 855)/São Paulo 1979-1980
04 = TVS Canal 04 São Paulo (ZYB 855)/São Paulo 1981-1986

Um Sol Maior (1977)



Um Sol Maior é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Tupi e exibida de 2 de maio a 22 de outubro de 1977. Foi escrita por Teixeira Filho e dirigida por Edson Braga, Henrique Martins e Waldemar de Moraes.Sinopse
Interior do estado do Paraná, anos 30. Para lá se dirigiu um rico imigrante italiano, Giácomo Nerone, para criar aquela que seria uma das maiores fazendas da região. Giácomo manda vir da Itália um engenheiro agrícola conhecido seu, Mário D'Angelo, pobre mas ambicioso e sem escrúpulos. Após ter sido mordido por uma cobra, Giácomo morre sem ter sido socorrido por Mário. Morto o fazendeiro, ele o enterra e assume sua identidade. Feito isso, avisa sua própria família na Itália que Mário D'Angelo é que havia morrido.

Depois de assumir falsa identidade, Mário - ou melhor, Giácomo - progride, casa, fica milionário e tem um filho: Mário, músico idealista sem sucesso na carreira e pobre. A vocação artística de Mário não tem a aprovação do pai. Por isso ele é repudiado abandonando o conforto do lar paterno e mudando-se para São Paulo, onde, durante anos seguidos, sobrevive como violinista.

Os anos passam, Mário se casa e precariamente sustenta uma família que herdou a ambição desmedida de seu pai. Diante das pressões que sofre, ele abandona o sonho de reger uma grande orquestra e vai dirigir uma das firmas de sua família.

A essa altura dos acontecimentos surgem duas pessoas que vão remexer o passado e descobrir a verdadeira identidade de Giácomo Nerone: o delegado Rangel, e Luigi, parente do "falecido" Mário D'Angelo, que acaba de chegar da Itália.
Elenco
Rodolfo Mayer .... Giacomo Nerone / Mario D'Angelo
Marco Nanini .... Lauro
Zanoni Ferrite .... Mario Nerone
Sandra Barsotti .... Márcia
Lisa Vieira .... Eliane
Jonas Mello .... Luigi D'Angelo
Laura Cardoso .... Mariana
Paulo Goulart .... Rangel
Denise Del Vecchio .... Betty
Kadu Moliterno (como Carlos Eduardo) .... Alberto
Trilha sonora


Nacional
"Reencontro" - Luiz Ayrão
"The First Time" - Orquestrado
"Você" - Claudete Soares
"Meiga Presença" - José Milton
"Descanso" - César Costa Filho
"Flutuando no Seu Amor" - Maria Tereza
"Ai Quem Me Dera" - Clara Nunes
"Foi Um Sonho Só" - Gérson Combo
"Tudo Está Mudado" - Benito Di Paula
"Rugas" - Luiz Carlos Clay
"Pare e Pense" - Sidney Quintela
"Uma Chance" - Gérson Combo


Internacional
"You Are My Love" – Liverpool Express
"Feel Like Makin' Love" – Kaliba
"Miracles" – Lena Martell
"Caring" – Donny Willer
"Making Love To a Memory" – Blue Magic
"The First Time" – Peter Ohio
"Questo Amore, Amore, Amore" – C+C
"Amore Nei Ricordi" – Complesso Anteprima
"Il Vero Amore" – Andrea Zarrillo
"Anima Persa" – Francis Lai
"O Tu, O Nada" – Pablo Abraira
"Don't Cry For Me Argentina" - Barbra Jo Anne

telenovela A Barba Azul

A Barba Azul é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Tupi e exibida de julho de 1974 a fevereiro de 1975, às 19 horas. Foi escrita por Ivani Ribeiro e dirigida por Henrique Martins.
Trama
Apesar de já ter ficado noiva sete vezes, Jô Penteado sempre fica "viúva" de seus pretendentes, o que lhe rende a alcunha curiosa de "Barba Azul". O professor Fábio, viúvo e pai de dois filhos, se propõe a desmentir o mito que a cerca. Os dois se conhecem quando vão juntos numa excursão, na qual se perdem e são dados como mortos. O romance de Jô e Fábio é atrapalhado por Gláucia, a invejosa irmã de Jô, e por Paula, até então a noiva de Fábio.
Elenco
Eva Wilma - Joana Penteado (Jô)
Carlos Zara - Fábio Coutinho
Newton Prado - Horácio Penteado
Lia de Aguiar - Esther Brandão Penteado
Edney Giovenazzi - Vitório
Yolanda Cardoso - Conceição
Ivan Mesquita - Oscar
Wanda Stefânia - Ivete
Jussara Freire - Gláucia Brandão
Analu Graci - Lenita
Carlos Nunes - Ernani
Kate Hansen - Paula
Geraldo Del Rey - Rafael Benavente
Nelson Caruso - Tony Duarte
Edgard Franco - Maurício Moraes
Luiz Carlos de Moraes - Gustavo Penaforte (Gugu)
Elizabeth Hartmann - Tereza Penaforte (Tetê)
Nádia Lippi - Gabriela Penaforte (Babi)
Paulo Figueiredo - Zé Mário (Braguinha)
Carminha Brandão - Ofélia
Paulo Padilha - Martim
Rachel Martins - Zazá
Leonor Navarro - Dona Sinhá
Wilma de Aguiar - Olga
Norah Fontes - Televina
Arnaldo Weiss - Vicente
Aldo César - Padre Aurélio
Douglas Mazzola - Cuca
Ana Luiza Lancaster - Adriana
Suzy Camacho - Suely
Haroldo Botta - Nanato
Léa Camargo - Alice
João Signorelli - Tito
Rildo Gonçalves


Trilha sonora
"Don't Let Me Cry" - Mark Davis
"Sempre" - Willis
"Papillon" - Il Guardiano Del Faro
"Caminho da Paz" - Edu França
"If You Let Me Go" - Jeffrey
"Por Que Tudo Começou?" - Mariney
"Tema de Abertura" - César Camargo Mariano
"Quarto Fechado" - Ronnie Von
"Shadows" - Demis Roussos
"Procuro Por Você (Yours Until Tomorrow)" - Tony
"Miss Mirian Said No" - Mr. Charlie
"Só Nós Dois" - Bruno Paulli
"Tema de Jô" - César Camargo Mariano

Tchan, a grande sacada


Tchan, a grande sacada foi uma telenovela brasileira produzida pela TV Tupi e exibida de novembro de 1976 a junho de 1977 às 19h. Foi escrita por Marcos Rey e dirigida por Antônio Moura Mattos.
Trama
Aquilino, ao lado das sobrinhas Vera, Bia e Pupe, faz-se passar por milionário para dar um grande golpe na praça.

Elenco
Raul Cortez.... Aquilino
Nádia Lippi.... Vera
Sílvia Massari.... Bia
Maria do Rocio.... Pupe
Joana Fomm.... Marcela
Lilian Lemmertz.... Fernanda
Herson Capri.... Bernardo
Etty Fraser.... Duducha
Yolanda Cardoso.... Argentina
José Parisi.... comendador Barone
Eudóxia Acuña.... Mary Jane
Ruthinéa de Moraes
Homero Kossac


As novelas apresentaram grandes hit`s para a baladas e junto grandes bandas só que neste álbum em particular as equipes da época saíram na frente em relação a musica “Let me dow ease” dos irmãos “The Isley Brothers” pois quando a musica saiu na trilha sonora desta novela tanto a musica como o grupo já eram conhecidos nos salões, mas desconhecido do grande publico e por causa deste álbum este grupo passou a ser figurinha carimbada nas festas com exceção e não se sabe porque da musica “For the love of you” do álbum “The heat is on” que era a obsessão dos Dj`s da época.
Também destacamos a “Nice And Slow” com Santiago, balanço que tocou e muito nas discotecas e os Stylistics com as musicas ”Only You (And You Alone) e My Funny Velentine” .


Mais uma grande novela da Tupi,a primeira novela espirita da Tv do Brasil


Tupi - 20h
de 1 de outubro de 1975 a 27 de março de 1976
141 capítulos
novela de Ivani Ribeiro
direção de Edison Braga e Atílio Riccó
supervisão geral de Carlos Zara
SINOPSE
Alexandre o jovem barra pesada de classe média que matou um homem num assalto. Tenta fugir da policia, mas delatado pelo irmão Raul e pelo cunhado Téo. Cesar Jordão um famoso criminalista que no aceita defende-lo nos tribunais, pois a vítima era um amigo pessoal seu. Para ajuda-lo, Alexandre conta apenas com a irmã mais velha, Dina, mulher de Téo, que luta para defende-lo. Até mesmo a sua namorada, Lisa, o abandona. Alexandre acaba condenado, e, para não passar o resto da vida na cadeia, comete suícidio, amaldiçoando a todos que o traíram.
A mãe doente, Isaura, tenta se recuperar da perda do filho caçula com os serviços e a amizade do médico da família, o Dr. Alberto, apaixonado por Estela, a outra irmã de Alexandre. Estela uma mulher sofrida, que foi abandonada pelo marido Ismael, um mau carater, e que criou praticamente sozinha a filha Maria Lucia, uma garota problemática que sonha em reencontrar o pai. Raul, o irmão de Alexandre, tem um casamento feliz com Andreza, e um ótimo relacionamento com a sogra Guiomar, que o trata como um filho. Para completar a felicidade do casal, falta uma criança, que os dois lutam para conseguir.
A persogem Dina(Eva Wilma)é casada com Téo, um rapaz bem mais jovem e boa pinta, que sofre com o cime doentio da mulher, colocando o casamento dos dois em xeque. O advogado César Jordão também amigo do Dr. Alberto. Vivo, pai de dois filhos: o garoto Dudu, e Junior, que quer seguir a carreira do pai.
Mas depois da morte de Alexandre a vida de todas essas pessoas muda drasticamente. Seu espirito, desencarnado, planeja uma vingança contra todos que o fizeram sofrer. Suas principais vitimas so o irmão Raul, o cunhado Téo e o advogado Cesar Jordão.
Dona Guiomar, a sogra de Raul, influenciada pelo espirito de Alexandre,transforma o casamento do genro e da filha num verdadeiro inferno, até que consegue separa-los. O filho de Cesar, Junior, deixa de lado os estudos e se torna um deliquente juvenil, tal qual Alexandre fora um dia. E Téo se transforma num homem violento e inconstante, principalmente depois que se separa de Dina e se envolve com Lisa, a antiga namorada de Alexandre.
Mas Alexandre no contava que sua irma Dina, depois da separação, fosse se apaixonar por Cesar, o seu maior desafeto. A única pessoa que percebe tudo o que esta acontecendo o Dr. Alberto, adepto do espiritismo, a doutrina de Allan Kardec, e que através de reuniões mediúnicas, tenta livrar o espírito atormentado de Alexandre do mal que causa s pessoas.
O climax a morte de César, num acidente. Dina e ele passam a viver um amor transcendental que a tudo supera. Mas Dina acaba por adoecer e morre. Finalmente juntos em outro plano, num lugar conhecido como Nosso Lar, os dois tentam neutralizar a má influência de Alexandre sobre suas vítimas.
ELENCO
núcleos
EVA WILMA - Diná
ALTAIR LIMA - César Jordão
TONY RAMOS - Téo
ELAINE CRISTINA - Lisa
EWERTON DE CASTRO - Alexandre
ROLANDO BOLDRIN - Alberto
IRENE RAVACHE - Estela
ADRIANO REYS - Raul
JOANA FOMM - Andreza
SERAFIM GONZALEZ - Ismael
ABRAHÃO FARC - Tibério
LÚCIA LAMBERTINI - Cidinha
ANA ROSA - Carmem
CARMINHA BRANDÃO - Dona Guiomar
CARMEM SILVA - Dona Isaura
DANTE RUI - Agenor
CARLOS ALBERTO RICCELLI - Júnior
TEREZINHA SODRÉ - Nenê
SUZY CAMACHO - Maria Lúcia
RICARDO BLAT - Hélio
FRANCISCO DI FRANCO - Mauro
YOLANDA CARDOSO - Josefina
HAROLDO BOTTA - Dudú
LEONOR LAMBERTINI - Luísa
ARNALDO WEISS - João
WILMA AGUIAR - Fátima
OSWALDO CAMPOZANA - Jurandir
CARMEM MARINHO - Renata
MARIA VIANA - Edméa
GERVÁSIO MARQUES - Queiróz
TERRY WINTER - Rui
OSWALDO MESQUITA - Duarte
ANDRÉA MORALES - Patrícia
ANITA COUSSEIRO - Maria
JUDI TEIXEIRA - Francisca
ANTÔNIO PITANGA - Damião
ELZA MARIA - Zulmira
ELIZABETH HESSELBARTH - Dolores
CARLOS EDUARDO (KADU MOLITERNO) - Caíto
JOSÉ PARISI JR. - Lula
ARNALDO JOSÉ PINTO - Zeca
CUBEROS NETO - desconhecido
RÉGIS MONTEIRO - Zé Luiz
ROGACIANO DE FREITAS
NEUZA BORGES - escrava de Carlota
LUIZ ANTÔNIO PIVA - Dr. Tobias
SÉRGIO GALVÃO
CLEMENTE VISCAÍNOe
CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO - Daniel
SILVIO ROCHA - Lourenço
ANA MARIA DIAS - Verônica (primeira mulher de César)
ARLETE MONTENEGRO - Mariana (moça triste)
MÁRCIA MARIA - Carlota (dama do Brasil Colonial)
KATE HANSEN - Carlota (dama do Brasil Colonial)
EUDÓSIA ACUÑA - Natália
CARLOS AUGUSTO STRAZZER - Sombra
RILDO GONÇALVES - promotor no julgamento de Alexandre
GUILHERME CORRÊA - advogado de defesa no julgamento de Alexandre
Bastidores
A novela trata da vida apos a morte,baseando-se na filosofia de Allan Kardec. Foram levantadas todas as dimenses da crena, desde o preconceito dos leigos at estudos cientficos. Inclusive a comunicao entre vivos e mortos atraves da mediunidade,espiritos encarnados e desencarnados. Ivani usou de sua historia e de seus personagens para apresentar a sua crença. As irmas Dina e Estela, por exemplo, pressentiam quando estavam proximas uma da outra. Tiberio conversava com um esprito amigo que ficava todo o tempo a seu lado. Cidinha era uma mulher do povo, supersticiosa e cheia de crendices populares. Dona Guiomar, Téo e Tato sofriam a possessão do espirito maligno de Alexandre. O Dr. Alberto era um sensitivo que fazia reuniões e rezava pela alma atormentada de Alexandre.
Ivani Ribeiro baseou-se nos livros E a Vida Continua e Nosso Lar ditados pelo espírito de Andre Luis a Chico Xavier. Também teve a colaboração do professor Herculano Pires.
Naquele ano de 1975, a proibição da novela Roque Santeiro fez com que a Globo reprisasse Selva de Pedra. A Tupi aproveitou o acontecido e, depressa, lançou A Viagem. Não mediu esforços, chegando a sacrificar a novela anterior no horário, Ovelha Negra, que teve os capitulos encurtados. A campanha promocional de A Viagem contava com slogan nos cartazes de rua que dizia: "Assista a uma novela inédita com capítulos inéditos". Referia-se a reprise de Selva de Pedra.A Viagem caiu no gosto do grande público logo de saída tornando-se um dos maiores suecessos da Tupi. Eva Wilma que fazia o papel de Dina ganhou prêmio de melhor atriz pela sua brilhante atuação nesta trama da Tupi .

Trilha Sonora


A trilha é bem variada como um drops sortido, trazendo entre suas faixas coisas raras e até inéditas.



moça criança - agepê
ganhar e perder - adriana
noche de ronda - gregório barrios
assim, tudo está bem - gilbert
tenho - wilson miranda
beco sem saída - silvio caldas
pecado - gregório barrios
carta de alforria - luiz américo
triste adeus - gilbert
se você vai - marcio prado
pulsars - kate lyra
tema r - aloisio silva


01. TORNADO - The Wiz (tema de abertura)
02. GOODBYE MY LOVE, GOODBYE - Danny Stinger (tema de Diná e Teo)
03. IO TI PROPOGNO - Iva Zanicchi (tema de Lisa e Teo)
04. YOU WON'T HAVE TO TELL ME GOODBYE - Blue Magic (tema de Diná)
05. SANS AMOUR - Gilbert (tema de Diná e Cesar)
06. PECCATO D'AMORE - Tommy Cooper & The Supersound Crew (tema de Alexandre)
07. NOI INNAMORATI... D'IMPROVVISO - Fred Bongusto (tema de Alberto e Diná)
08. JUST AS SOON AS THE FEELING'S OVER - Margie Joseph (tema de Alberto e Estela)
09. JUST LIKE YESTERDAY - Sebastian (tema de Junior e Nene)
10. I LOVE YOU (NATALIE) - Rosemary (tema de Alexandre e Lisa)
11. AMMAZZATE OH! - Luciano Rossi (tema do núcleo de Lisa)
12. PAOPOP - Enrico Intra (tema de Tibério)



terça-feira, 7 de junho de 2011

Os Inocentes


Os Inocentes é o título de uma telenovela brasileira produzida pela Rede Tupi e exibida de fevereiro a setembro de 1974. Escrita por Ivani Ribeiro e dirigida por Carlos Zara e Edson Braga.Trama
A novela de Ivani Ribeiro era uma adaptação para a TV da obra "A visita da velha senhora" do alemão Friedrich Durrenmatt.

No passado, a bela Maria Alice, professoar na pequena cidade de Roseiral, fica viúva e alguns homens decidem paquerá-la. Ante a recusa, eles tratam de difamá-la perante os moradores. Os principais culpados são o Sr. Durval e o Dr. Bonfim. Maria Alice não aceita o assédio e a vingança dos dois é expulsá-la da cidade. Quando está deixando Roseiral com a filha Juliana, Maria Alice recebe uma pedrada e fica cega de um olho.

Juliana, já adulta, é uma mulher cheia de neuroses. Volta rica e poderosa a Roseiral com o intuito de sacrificar os culpados pela morte de sua mãe. Perturbada, sofre com os fantasmas do passado e não sossega enquanto não punir os culpados e seus descendentes - os inocentes.

Juliana compra a propriedade de Otávio Queiroz, um fazendeiro em decadência que havia sido seu amigo de escola, e ganha a confiança dos moradores da pequena cidade. Mas o Padre João descobre as intenções vingativas de Juliana e tenta preparar a população, que cada vez se rende aos encantos e à "generosidade" da nova moradora.

Os inocentes eram nove: Otávio, Mário, Marina, Deise, Marcelo, Renato, Lurdinha, Chico e Hortência. Na reta final, Juliana coloca em sua lista o secretário, Jarbas, que começa a se voltar contra ela.

A cada vez que se vingava, Juliana queimava um boneco de papel que representava um dos inocentes.
Elenco
Cleyde Yáconis - Juliana
Rolando Boldrin - Otávio
Cláudio Corrêa e Castro - Padre João
Maria Estela - Hortência
Tony Ramos - Marcelo
Adriano Reys - Dr. Mário
Ana Rosa - Sofia
Luis Gustavo - Vitor
Márcia Maria - Marina
Elaine Cristina - Daisy
Jonas Mello - Jarbas
Sílvio Rocha - Durval
Laura Cardoso - Guiomar
Paulo Figueiredo - Renato
Lucy Meirelles - Isabel
Serafim Gonzalez - Salvador
Léa Camargo - Yolanda
Adoniran Barbosa - Dominguinho
Osmano Cardoso - Dr. Bomfim
Eudosia Acuña - Irene
Régis Monteiro - Maneco
Participações
Karin Rodrigues - Maria Alice
Gianfrancesco Guarnieri - Chico
Tereza Teller - Lurdinha
Jussara Freire - Gigi
Carminha Brandão - Nazaré


Ivani Ribeiro contou com a ajuda do marido, Dárcio Ferreira, para escrever a novela, principalmente a partir da metade, já que a TV Tupi tinha outros planos e pediu a ela uma outra novela - A Barba Azul.
Foi uma das primeiras telenovelas coloridas da TV Tupi.
Teve um LP lançado com a sua triha sonora, que mesclava canções americanas com brasileiras. A música tema era um instrumental de John Barry-Moore, mas os cantores Geraldo Vandré, Renato Teixeira, Gal Costa, Mathuzalem e Zé Luís também participavam da trilha. Na capa, tinha a protagonista Cleyde Yáconis andando a cavalo, numa bela foto em preto e branco.

O Direito de Nascer (1978)


Produzida pela Rede Tupi e exibida de julho de 1978 a maio de 1979, às 19h30.

Trama
Na sociedade moralista de Havana, capital de Cuba, no início do século XX, a jovem Maria Helena engravida do noivo Alfredo e, diante da recusa do rapaz em assumir o filho, torna-se mãe solteira. A criança será alvo do ódio do avô materno, o poderoso Dom Rafael. Após o nascimento, temendo as represálias do velho, a criada negra Dolores foge com o bebê, que batiza como Alberto. Depois disso, desgostosa, Maria Helena se recolhe a um convento, e passa a atender por Sóror Helena da Caridade. Sempre fugindo, Dolores cria o menino e ele, já crescido, forma-se em medicina. O destino leva Alberto à família que desconhece, para desespero de Mamãe Dolores. Albertinho se apaixona, sem saber, por sua prima Isabel Cristina, e acaba salvando a vida do avô que o amaldiçoara no passado
Elenco
Eva Wilma - Maria Helena de Juncal (Sóror Helena da Caridade)
Carlos Augusto Strazzer - Alberto Limonta (Albertinho)
Cléa Simões - Mamãe Dolores (Dolores Limonta)
Aldo César - Dom Rafael Zamora de Juncal
Beth Goulart - Isabel Cristina
Adriano Reys - Dom Jorge Luís de Belmonte
Lia de Aguiar - Conceição
Lolita Rodrigues - Dorinha
Henrique Martins - Dom Ricardo de Monteverde
Percy Aires - Dom Alfredo Martins
Edgard Franco - Oswaldo
Elizabeth Gasper - Condessa Victória de Monteverde
Miriam Mehler - Graziela
Alzira Andrade - Eva
Xandó Batista - Miguel
Wilma de Aguiar - Rosa
Denise Del Vecchio - Rosário
Rogaciano de Freitas - Pedro Letra
J. França - Anselmo
Jussara Freire - Manon
Linda Gay - Rufina
Henricão - Júlio
Antonio Leite - Padre
Chica Lopes - Tina
Clarice Carvalho - Marisol
Roberto Maya - Garcia
Rodolfo Mayer - Bispo
Geny Prado - Madre Socorro
Walter Prado - Ernesto
Dante Ruy - Pablo
Rosamaria Seabra - Anita
Ivanise Senna - Frederica
Suzy Camacho - Maria Helena jovem
Carlos Laranjeira - Alfredo jovem
Beto Sugolo - Jorge Luís jovem
A TV Tupi teve problemas para escalar o elenco dessa versão de O direito de nascer. Os atores pretendidos estavam quase todos comprometidos com outros trabalhos, até mesmo em produções da própria emissora.
Débora Duarte desentendeu-se com a produção e, mesmo tendo gravado dez capítulos como Isabel Cristina, foi substituída por Beth Goulart. A dificuldade em encontrar atriz para o papel de Maria Helena, a protagonista da chorosa história, foi solucionada com o afastamento de Eva Wilma do elenco de Roda de fogo, situação também vivida por Beth.
O ator e diretor Henrique Martins, que em 1964, na primeira versão, vivera Alfredo, agora aparecia na pele de Ricardo, o marido algoz de Dorinha, irmã de Maria Helena.

O DIREITO DE NASCER(1964-1965)


Tupi - 21h30
282 capítulos
de 7 de dezembro de 1964 a 13 de agosto de 1965
novela de Talma de Oliveira e Teixeira Filho
baseada no original de Félix Caignet
direção de Lima Duarte, José Parisi e Henrique Martins




Havana, Cuba, 1899. A jovem Maria Helena de Juncal, filha de um dos homens mais importantes e poderosos de Havana, Dom Rafael Zomora de Juncal, está apaixonada por Alfredo Martins, filho de Dom Ramiro Martins, ex-sócio e inimigo do pai da moça. Eles sempre se encontram às escondidas e a única pessoa que sabe desses encontros é a negra Dolores, confidente de Maria Helena e empregada dos Juncal há muitos anos. Em uma de suas conversas, Maria Helena revela o que Dolores já desconfiava: a menina engravidou de Alfredo. As duas se desesperam, pois Dom Rafael jamais aceitaria esse neto bastardo.
Alfredo não aceita o filho e sugere aborto, deixando Maria Helena revoltada, pois quer ter o filho de qualquer maneira. Seus pais ficam sabendo da gravidez e Dom Rafael, revoltado, exige saber o nome do amante da filha. Maria Helena não diz, ele a surra e amaldiçoa o próprio neto. Ao descobrir que Alfredo Martins é o pai da criança, Dom Rafael obriga o rapaz a casar com sua filha, mas Maria Helena não aceita e ele manda Dolores e Maria Helena para uma de suas fazendas, onde ninguém poderá descobri-las. Dom Rafael instrui seu criado Bruno para que o chame apenas dias antes do parto.
A criança nasce, um menino, que é chamado de Alberto. Dom Rafael ordena que Bruno mate o bebê. Enquanto Maria Helena e Dolores dormem, Bruno rouba a criança e foge para o cafezal. Dolores desperta e pressentindo o que está para acontecer, sai correndo pela casa, rouba uma arma de Dom Rafael e vai atrás de Bruno pelo cafezal. Dolores encontra Bruno com uma faca tentando matar Albertinho no meio da mata. Ela atira em Bruno, que cai desmaiado, enquanto ela foge com o bebê. Maria Helena acorda, procura por Dolores e Dom Rafael diz que ela fugiu com a criança.
Maria Helena volta para sua casa em Havana e não é mais a mesma menina, está triste e angustiada, não se conforma com o ato de Dolores. O casal Juncal faz de tudo para que ela se alegre e esqueça do passado. Maria Helena conhece Jorge Luís, afilhado da Condessa Victória, uma das maiores fortunas de Havana. Apesar de namorar Emília, melhor amiga de Maria Helena, Jorge Luís se apaixona por Maria Helena e marcam o casamento. A família Juncal está novamente feliz, pois parece que Maria Helena encontrou seu caminho. Mas ela conta seu segredo a Jorge Luís e ele rompe, casando-se enfim com Emília. Dom Rafael fica irado e abandona Maria Helena na porta de um convento.
Dez anos se passam, Dolores e Albertinho moram agora em Santiago e começam a surgir problemas: na escola os amigos de Albertinho vivem dizendo ao garoto que Dolores não é sua mãe pois ela é negra e ele branco. Apesar de tudo Albertinho ama muito Dolores e a trata como mãe, Mamãe Dolores. Dom Rafael descobre Dolores e Albertinho, e eles fogem para Havana. Maria Helena, já uma freira, continua muito triste pensando em seu filho. Na mansão dos Juncal ocorre os preparativos para o casamento de Dora Juncal, irmã mais nova de Maria Helena, e Ricardo Monte Verde.
Por uma coincidência, Jorge Luís se encontra com Albertinho, que lhe presta um favor. Albertinho convida Jorge Luís para ir a sua casa. Convivendo com a família, começa a desconfiar que ele é filho de Maria Helena. Jorge Luís acompanha o crescimento e banca os estudos de Albertinho em Havana que se torna um famoso médico.
Anos depois, Dom Rafael sofre um acidente grave precisando de transfusão de sangue. Albertinho, já médico formado, ouve a notícia no rádio, se oferece como doador e salva a vida do homem, sem saber que ele é seu avô. Os anos e ironias da vida mostrarão que Dom Rafael, o avô poderoso, estava errado. O neto bastardo o salva da morte e acaba se casando com sua neta, Isabel Cristina.
Este original cubano de 1946 é sempre lembrado por ter os ingredientes necessárias para chegar às emoções do ser humano. Sua história, por incrível que pareça, não apresenta nenhum mistério que o telespectador só saberá ao final. Ao contrário, o público é quem sabe de tudo. Os personagens em cena se entrelaçam sem se conhecer suficientemente para admitir seus laços familiares. A expectativa se restringe em ver a reação de cada um ante novas revelações.
O encerramento desse primeiro grande sucesso da teledramaturgia teve uma festa no Ginásio do Ibirapuera em São Paulo, e no dia seguinte, a façanha seria repetida com maior repercussão no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. O estádio superlotado dava uma mostra do poder das novelas sobre as massas. Numa espécie de neurose coletiva, o povo gritava o nome dos personagens e chorava por Mamãe Dolores, Maria Helena e Albertinho. Nesse tumulto, a atriz Guy Loup (que passou a assinar por um bom tempo o nome de sua personagem, Isabel Cristina) chegou a desmaiar ante a emoção. Na verdade, nenhum ator brasileiro, em qualquer época, tivera as honras de tanta ovação.
Antes da apresentação na TV, O Direito de Nascer já havia sido sucesso no rádio. Em São Paulo, através da Rádio Tupi, com Wálter Forster interpretando Albertinho Limonta. No Rio de Janeiro, através da Rádio Nacional, sendo a voz do protagonista interpretada por Paulo Gracindo. Ambas as apresentações são da década de 50.
Nos anos 60 a TV Tupi ainda não era uma cadeia de televisão. A Tupi de São Paulo era independente da Tupi do Rio de Janeiro, e havia uma forte desavença entre as duas estações. Essa divergência gerou um fato curioso: O Direito de Nascer era produzida pela Tupi paulista, e como o diretor da Tupi carioca não queria prestigiar programas realizados em São Paulo, a Tupi carioca não tramsmitia a novela. A atração foi então apresentada pela TV Rio, onde conquistou o maior sucesso e levou os índices de audiência da estação às alturas.
Daniel Filho menciona em seu livro O Circo Eletrônico:
"Grande sucesso no rádio, a Tupi do Rio de Janeiro não aceitou colocar O Direito de Nascer no ar. Mas o Boni, pessoalmente, junto com o Wálter Clark, comprou os direitos da novela. Félix Caignet, o autor cubano, que vivia no México, quis receber o pagamento em dinheiro vivo. Dercy Gonçalves e David Raw foram os portadores dos dólares, que viajaram costurados no casaco de pele da Dercy, e trouxeram os textos originais. A TV Record de São Paulo não se interessou pelo Direito de Nascer, mas Cassiano Gabus Mendes, diretor da TV Tupi, aceitou produzir a novela para exbição em todo o Brasil, deixando a praça carioca para a TV Rio".
A novela teve dois remakes: o primeiro produzido pela própria Tupi em 1978, com Eva Wilma e Carlos Augusto Strazzer vivendo Maria Helena e Albertinho Limonta. O segundo remake foi gravado em 1997 e apresentado em 2001 pelo SBT, com Guilhermina Guinle e Jorge Pontual como protagonistas.



Elenco:
NATHÁLIA TIMBERG - Maria Helena
AMILTON FERNANDES - Albertinho Limonta
ISAURA BRUNO - Mamãe Dolores
GUY LOUP - Isabel Cristina
JOSÉ PARISI - Dom Jorge Luís Belmonte
ELIZIO DE ALBUQUERQUE - Dom Rafael Zamora de Juncal
MARIA LUIZA CASTELLI - Conceição
ROLANDO BOLDRIN - Dom Ricardo de Monteverde
VININHA DE MORAES - Dorinha
HENRIQUE MARTINS - Dom Alfredo Villareal Martins
CLENIRA MICHEL - Condessa Victória de Monteverde
LUIZ GUSTAVO - Osvaldo
ADRIANA MARQUES - Rosário
MÍRIAM KERR - Graziela
VERA CAMPOS - Julinha
MARCOS PLONKA - Dom Mariano
LÉO ROMANO - Ramon
JANE BATISTA - Dona Assunção
GENÉSIO CARVALHO - Fabiano
XISTO GUZZI
OSWALDO LOUREIRO

O AMOR TEM CARA DE MULHER



Tupi - 19h
de 2 de março a novembro de 1966
de Cassiano Gabus Mendes
baseada no original de Nene Castellar
direção de Cassiano Gabus MendesVIDA ALVES - Laura
CLEYDE YÁCONIS - Vanessa
EVA WILMA - Marcela
ARACY BALABANIAN - Matilde
LUIZ GUSTAVO - Paulo
SÉRGIO GALVÃO
TONY RAMOS
CARLOS EDUARDO DOLABELLA
ANA ROSA - Norah
ANA MARIA NABUCO
MARTA GREISS - Betina
MARLY MARLEY
MARCOS PLONKA
LISA NEGRI
JAIRO ARCO-E-FLEXA
WALMOR CHAGAS - Carlos
DINA SFAT - Maria Luísa
ADEMIR ROCHA - Danny
MARLENE FRANÇA
VININHA DE MORAES
MYRIAN PÉRSIA
Várias histórias, sempre com o mesmo tema - problemas conjugais, amorosos - contadas a partir de um instituto de beleza. Cada história tinha a duração de uma semana.
Embora estivesse nove meses no ar, não apresentou o mesmo sucesso alcançado na Amércia Latina, mudando duas vezes de horário.
Todavia, a sua sinopse lembra Locomotivas do próprio Cassiano Gabus Mendes.

Beto Rockfeller


Tupi - 20h

de 4 de novembro de 1968 a 30 de novembro de 1969

novela de Bráulio Pedroso

escrita por Bráulio Pedroso, Eloy Araújo, Ilo Bandeira e Guido Junqueira

criação de Cassiano Gabus Mendes

direção de Lima Duarte e Wálter Avancini

TRAMA:

Alberto - ou Beto, como é mais conhecido - é um charmoso representante da classe média-baixa que mora com os pais, Pedro e Rosa, e a irmã, Neide, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, e trabalha como vendedor em uma loja de sapatos na Rua Teodoro Sampaio.

Com sua intuição e perspicácia, o vendedor Beto se transforma em Beto Rockfeller, primo em terceiro grau de um magnata norte-americano, e consegue penetrar na alta sociedade, através de sua namorada rica, Lu, filha dos milionários Otávio e Maitê. Assim, ele consegue frequentar as badaladas festas e as rodas da mais alta sociedade paulista.

Quem Beto preferirá afinal? A temperamental Lu, garota sofisticada e rodeada de gente importante; ou a inocente Cida, a humilde namoradinha do subúrbio? A contradição será explicada através de seu nome: Beto, humilde e trabalhador do bairro simples, e Rockfeller, sofisticado e badalado da Rua Augusta, lugar muito frequentado pela alta roda nos anos 60.

Enquanto vacila entre os dois extremos, a grã-finagem dobra-se ante seu maniqueísmo, e ele tem de fazer toda ordem de trapaça para que sua origem - que já não é segredo para Renata, uma jovem grã-fina decadente - não seja descoberta. Para se safar das confusões, o bicão Beto conta sempre com a ajuda dos fiéis amigos Vitório e Saldanha.







Uma inovação na televisão brasileira. Enquanto a superprodução era a arma da TV Excelsior para segurar a audiência, a TV Tupi apostava na linha iniciada com Antônio Maria.
A idéia inicial da novela foi do então diretor geral da TV Tupi, Cassiano Gabus Mendes. Ele chamou o dramaturgo Bráulio Pedroso para escrever os capítulos, mas como Pedroso era um homem do teatro e pouco entendia sobre televisão, seus textos eram adaptados pelo diretor da novela, Lima Duarte. Cassiano, Bráulio e Lima estavam por trás de uma trama simples, mas que mostrava nova proposta de trabalho para a televisão brasileira.

Beto Rockfeller abandonava a linha de atitudes dramáticas e artificiais que acompanhavam as novelas desde que o gênero havia chegado ao gosto nacional. Na verdade, uma primeira tentativa havia sido feita por Lauro César Muniz em 1966 com Ninguém Crê em mim na TV Excelsior, em que o tom coloquial dos diálogos rompia com os padrões estabelecidos até então. Todavia só mesmo com o trabalho de criação e o posicionamento de modernizar a linha da telenovela, foi possível adaptar o público às novas exigências. Não só os diálogos mudaram. Tudo passou por uma renovação - a estrutura da história principalmente.

O maniqueísmo vigente passa a ser integrante do próprio protagonista; o anti-herói assume os postos até então ocupados por personagens de caráter firme, sensatos, absolutamente honestos e capazes de qualquer proeza para salvar a heroína das adversidades. A sua concepção procurava se aproximar das pessoas comuns; isto é, ter as atitudes boas ou más conforme se apresenta a vida.

Um dos méritos da novela foi dar ao público uma fantasia com gosto de realidade. As notícias que andavam nos jornais da época faziam parte de sua trama. Os fatos mais sensacionais e as fofocas mais quentes eram comentadas por seus personagens.

Beto Rockfeller revolucionou até o modelo de interpretação dos atores, que passou dos exagerados gestos dramáticos para uma forma natural. O próprio Luiz Gustavo fazia questão que o personagem fosse o mais verdadeiro possível. A linguagem era coloquial, os diálogos incorporavam gírias e expressões do cotidiano. Isso fazia com que o público se identificasse com a história. Muitas vezes, os atores improvisavam suas falas, inventando diálogos que não estavam no script, o que também era novo na TV.

Eliminou-se o final de capítulo com "ganchos" forçados. E a direção não se restringiu apenas a marcar os atores em função da câmera. O despojamento dessa marcação provocou a libertação dos atores, no sentido de fazer um trabalho artístico também na televisão.

Outra inovação foi a trilha sonora, que deixou de trazer temas sinfônicos tocados por orquestras e utilizou sucessos pop da época, como os Beatles, Rolling Stones e Bee Gees. No entanto, a trilha sonora da novela não foi lançada comercialmente.

Mas nem tudo foi perfeito em Beto Rockfeller. O sucesso fez com que a emissora "espichasse" sua história, e o autor Bráulio Pedroso, em grande estafa, abandonou provisoriamente a sua obra (foi substituído por três autores liderados por Eloy Araújo). Lima Duarte também ausentou-se, sendo substituído pelo diretor Wálter Avancini. Alguns atores tiraram férias, e muitos dos capítulos eram preenchidos com qualquer "criação" de emergência: um grupo de jovens dançando numa festinha, um personagem caminhando indeciso ou então uma determinada ação, sem diálogos, era acompanhada por alguma música de sucesso. Com uma mudança tão radical, a novela poderia perder audiência, o que não aconteceu.

Tudo o que foi válido serviu de base para as novelas do futuro. Até mesmo as improvisações dentro da falta de organização da época servem de modelo até hoje. Mas, no fundo, se as novelas revolucionavam na sua fórmula, seu conteúdo era mantido o mesmo. Um vaivém em busca da audiência.

Como o protagonista, Luiz Gustavo atingiu o auge de sua popularidade e se consagrou como um grande ator da televisão brasileira.





Devido ao seu alongamento, a novela apresentou alguns personagens efêmeros, que sumiam e desapareciam de acordo com a necessidade da história. Assim surgiu Domingos, dono de uma oficina, que só aparecia de costas e que em pouco tempo morreu. Foi o caso também de Secundino, mordomo na mansão do milionário Otávio (Wálter Forster). Desse personagem o público só conhecia as mãos e a voz misteriosa. Ele também desapareceu sem que seu rosto fosse visto. Tanto Domingos quanto Secundino foram vividos pelo diretor Lima Duarte, que, por sinal, representou pelo menos uns cinco papéis na novela nesse mesmo esquema.

Foi em Beto Rockfeller que a novela recebeu, ainda que em caráter não oficial, o primeiro merchandising. Como Beto bebia muito uísque, Luiz Gustavo fez um acordo com um fabricante de um remédio contra ressaca, o Engov, e faturava cada vez que engolia o produto em cena. O combinado do ator com a empresa do Engov, que estava chegando ao mercado, era: cada vez que Beto dissesse a palavra "Engov", o ator ganharia 3 mil cruzeiros (o salário da Tupi era de 900 por mês). "Só num capítulo, falei 33 vezes, sendo 22 num telefonema!", contou Luiz Gustavo.

Beto Rockfeller foi também a primeira novela a utilizar tomadas aéreas. Os técnicos voaram de helicóptero para gravar uma cena de pesadelo do personagem-título.

Em 1970, no rastro do sucesso da novela, foi lançado o filme Beto Rockfeller, dirigido por Olivier Perroy, protagonizado pelo ator-personagem Luiz Gustavo, mas sem repercussão.

Em 1973, Bráulio Pedroso escreveu uma continuidade: A volta de Beto Rockfeller, com parte do elenco original. Não conseguiu a repercussão esperada, mas também não comprometeu o personagem.

Hoje, não existem mais os capítulos da novela. O pouco que sobrou de suas filmagens está guardado na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Quase todos os capítulos foram apagados pela própria Tupi, que usava as fitas para gravar por cima os capítulos seguintes. A Tupi já passava por dificuldades financeiras e todos os projetos que apareciam tinham de ser feitos com baixos custos, mas que trouxessem lucros para a emissora.

Elenco e Núcleos

LUIZ GUSTAVO - Beto Rockfeller

BETE MENDES - Renata

DÉBORA DUARTE - Lu

ANA ROSA - Cida

PLÍNIO MARCOS - Vitório

IRENE RAVACHE - Neide

WÁLTER FORSTER - Otávio

MARIA DELLA COSTA - Maitê

MARÍLIA PÊRA - Manuela

RODRIGO SANTIAGO - Carlucho

YARA LINS - Clô

JOFRE SOARES - Pedro

ELEONOR BRUNO - Dirce

WALDEREZ DE BARROS - Mercedes

RUY REZENDE - Saldanha

WLADIMIR NIKOLAIEF - Lavito

HELENO PRESTES - Tavinho

ESTER MELLINGHER - Tânia

MARILDA PEDROSO - Mila

PEPITA RODRIGUES - Bárbara

RENATO CORTE REAL - Bertoldo

ETTY FRASER - Madame Waleska

LIANA DUVAL

ALCEU NUNES

LUÍS AMÉRICO - Tomás

GÉSIO AMADEU - Gésio

ZEZÉ MOTTA - Zezé

MARILU MARTINELLI

LOURDES MORAES - Magda

JAYME BARCELLOS - Fernando

DIAS BARRETO - Secundino

Associados Fundação Assis Chateaubriand


Os Diários Associados são o sexto maior conglomerado de empresas de mídia do Brasil. A corporação já foi a maior da história da imprensa no Brasil.
Foi fundada pelo falecido Assis Chateaubriand.
As duas empresas mais célebres foram a TV Tupi e a revista O Cruzeiro já extintas.

Trajetória
O império de Chateaubriand, também conhecido como Chatô, teve início com a aquisição, em 1924, de ''O Jornal''. Com o tempo outras empresas de mídia impressa, rádio e televisão foram sendo incorporadas, além de laboratórios farmacêuticos, fábrica de chocolates, fazendas, entre outros.
No auge, os Diários Associados reuniam em todo o Brasil 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios e 18 emissoras de televisão, além de bater recordes de tiragem com ''O Cruzeiro''.
Com a morte de Chateaubriand em 1968 as empresas entraram em decadência, culminando, em 1980, com o fechamento da TV Tupi. O grupo foi deixado para um condomínio de acionistas.
Em 1999, o grupo passou a usar a marca Associados, que continuou em uso até 2008, quando voltou o nome Diários Associados.
Conglomerado de mídia
Atualmemente o grupo conta com 50 veículos de comunicação são:



* 15 Jornais



* 12 Rádios



* 8 Emissoras de televisão



* 9 Portais e outros 5 sites



* 1 Fundação e outras 5 empresas

Jornais

* Correio Braziliense - Brasília - DF



* Diário Mercantil- Rio de Janeiro - RJ



* Diário de Natal e O Poti - Natal - RN



* Estado de Minas - Belo Horizonte - MG



* Diário de Pernambuco - Recife - PE



* Jornal do Commercio - Rio de Janeiro - RJ



* Diário da Borborema - Campina Grande- PB



* O Imparcial - São Luís - MA



* O Norte - João Pessoa - PB



* Monitor Campista - Campos - RJ



* Aqui BH - Belo Horizonte - BH



* Aqui DF - Brasília - DF



* Aqui PE - Recife - PE



* Aqui MA - São Luís - MA

Rádios
* Guarani FM - Belo Horizonte - MG



* Super Rádio Tupi - Rio de Janeiro - RJ



* Nativa FM - Rio de Janeiro - RJ



* Clube FM - Recife - PE



* Clube FM - Brasília - DF



* Clube FM - Natal - RN



* Clube FM - João Pessoa - PB



* Clube FM - Recife - PE



* Rádio Clube AM - Brasília - DF



* Rádio Clube AM - Recife - PE



* Rádio Clube AM - Campina Grande - PB



* Rádio Clube AM Natal - Natal - RN



* Rádio Clube AM - Fortaleza - CE

Televisão
* TV Alterosa - Belo Horizonte - MG



* TV Alterosa - Divinópolis - MG



* TV Alterosa - Juiz de Fora - MG



* TV Alterosa - Varginha - MG



* TV Borborema - Campina Grande - PB



* TV Brasília - Brasília - DF



* TV Clube - João Pessoa - PB * TV Clube - Recife - PE

Portais
* Correio Braziliense - Brasília - DF



* Uai - Belo Horizonte - MG



* Pernambuco.com - Recife - PE



* Correio Web - Brasília - DF



* Dnonline - Natal- RN



* O Norte online - João Pessoa - PB



* DB online - Campina Grande - PB

Outras empresas
* Fundação Assis Chateaubriand - Brasília - DF



* Teatro Alterosa - Belo Horizonte - MG



* Fazenda Manga - Manga - MG



* Alterosa Cine Video - Belo Horizonte - MG



* Revista Ragga - Belo Horizonte - MG



* D.A Press - Brasília - DF



* D.A Log - Brasília - DF * Dzai - Belo Horizonte - MG

Um Dia, o Amor


Um Dia, o Amor foi uma telenovela brasileira produzida pela TV Tupi e exibida de 22 de setembro de 1975 a 29 de maio de 1976, contando 212 capítulos. Foi escrita por Teixeira Filho e dirigida por David Grinberg.
Trama
Ricardo e Marília se amaram e namoraram na juventude, mas não se casaram. Tempos depois, ele viúvo e ela casada, moram um em frente ao outro e vivem a se cortejar pelas janelas.
Elenco
Carlos Zara - Ricardo
Maria Estela - Marília
Henrique Martins - Amadeu
Rodolfo Mayer - Dr. Maciel
Lélia Abramo - Lucinha
Glauce Graieb - Maria Leonor
Lisa Vieira - Maria Cecília
Nádia Lippi - Maria Isabel
Felipe Carone - Zanata
Luiz Carlos de Moraes - Maurício
Fausto Rocha - Leonardo
Flávio Galvão - Válter
Amilton Monteiro - Marcos
Eleonor Bruno - Emília
Lucy Meirelles - Suely
Renato Restier - Dr. Prado
Edgard Franco - Delegado Bento
Cleyde Yáconis - Maria Eunice
Vera Nunes
Rildo Gonçalves .... Celso
A emissora investia no autor que lhe dera o sucesso Ídolo de Pano e no maior galã da casa, Carlos Zara.
A atriz Cleyde Yáconis entrou para o elenco no decorrer da trama e acabou fazendo um belo trabalho elevando o ibope da novela com sua atuação marcante e charmosa.

Papai Coração-novela das 6 da Tupi


Tupi - 18h



de 26 de abril de 1976 a janeiro de 1977



200 capítulos



novela de José Castellar



baseada no original de Abel Santa Cruz



direção de Edison Braga e Atílio Riccó



supervisão de Luiz Gallon



Trama Central:Os problemas familiares do viúvo Mário com a irmã noviça, Rosário, e sua filha pequena Titina, que conversa coma mãe morta, Laura.



Bastidores:






Uma novela importada devido ao sucesso que fez na América Latina.



A promoção enfatizava a união no video da família Goulart: ao lado de Paulo estava a mulher Nicete, os três filhos (Bárbara, Beth e Paulo "Goulart Filho" Miesse), e a sogra (Eleonor Bruno).



Mas Nicette Bruno, sempre ótima, estava relegada a segundo plano na história, tendo seu talento desperdiçado.



Ainda uma revelação: a então menina Narjara Turetta estreava em novelas ao viver a protagonista. Ela ainda se destacaria na Globo ao interpretar a filha adolescente de Regina Duarte em Malu Mulher. Muitos achavam que Narjara era de fato filha de Paulo Goulart, devido à semelhança entre ela e sua família.



Última novela da Tupi gravada em preto-e-branco.



Elenco:






NARJARA TURETTA - Titina



PAULO GOULART - Mário



ARLETE MONTENEGRO - Laura



SELMA EGREI - Irmã Rosário



NICETTE BRUNO - Sílvia



ELEONOR BRUNO - Madre Superiora



YOLANDA CARDOSO - Helena



SERAFIM GONZALEZ - Renato



BETH GOULART - Irmã Carolina



BÁRBARA BRUNO - Alice



RENATO CONSORTE - Padre Bernardo



JOANA FOMM - Paula



ADRIANO REYS - Estêvão



JONAS BLOCH - Ismael



SÍLVIO ROCHA - Pedro



WALDEREZ DE BARROS - Irmã Matilde



ELIZABETH HARTMANN - Maria da Graça



GLAUCE GRAIEB - Eunice



KIKO DE MICHELI - Henrique



HENRIQUE CÉSAR - Pompeo



LIZETE NEGREIROS - Irmã Natércia



MARA MIRANDA - Dulce



CÉLIA PAIXÃO - Edna



ROGÉRIO MÁRCICO - Diogo



REGINA NOGUEIRA - Irene



WILMA DE AGUIAR - Fernanda



WÁLTER PRADO - Gilberto



PAULO MIESSE (GOULART FILHO) - Demo



LUIZ ANTÔNIO PIVA - Dr. Eugênio



ASSUNTA MANTELLI

Vitória Bonelli( 1972 -1973)


Vitória Bonelli foi uma telenovela brasileira produzida pela Rede Tupi e exibida de 13 de setembro de 1972 a 14 de julho de 1973. Foi escrita e dirigida por Geraldo Vietri.
Trama
Vitória Bonelli é uma mulher firme, decidida e de grande personalidade. Por uma série de circunstâncias, fica enclausurada durante vinte anos em seu quarto, vivendo fora da realidade, num mundo particular. De repente, sai do seu refúgio para enfrentar um ambiente hostil, vivendo através dos problemas de seus quatro filhos Tiago, Mateus, Lucas e Verônica.
Vitória irá protegê-los usando toda a sua garra numa luta para vencer a depressão econômica que se abateu sobre a família.
Elenco
Berta Zemmel - Vitória Bonelli
Tony Ramos - Tiago
Carlos Alberto Riccelli - Mateus
Flamínio Fávero - Lucas
Annamaria Dias - Verônica
Norah Fontes - Mãe Ana
Carmem Monegal - Carla
Cláudia Mello - Dora
Carlos Augusto Strazzer - Wálter
Yara Lins - Madame Mercdes Moglianni
Yvan Mesquita - Moglianni
Etty Fraser - Pina
Ruthinéia de Moraes - Néia
Amilton Monteiro - Eduardo
Paulo Figueiredo - Julian
Dina Lisboa - Esmeralda
Sylvia Borges - Pérola
Leonor Navarro - Safira
Graça Mello - Carlo
Elizabeth Hartmann - Ivone
Gian Carlo - Hugo
Sérgio Galvão - Clóvis Jurandir
Marcos Plonka - Divino
Maria Viana - Maria
Clenira Michel - Dona Pura
Felipe Levy - Galante
Verônica Teijido - Hortência
Benjamin Cattan
Luís Carlos Arutim - Sanches
Walter Forster - Dr. Fontana
Raul Cortez - Jaime Bonelli
Curiosidades
Uma verdadeira obra-prima da telenovela: texto, imagem e interpretação absolutamente precisos. Um raro momento da televisão onde tudo atingiu a tônica certa.
Momentos memoráveis: alguns capítulos aconteciam com apenas dois atores em cena. Dina Lisboa interpretando a feiticeira Esmeralda. Yara Lins como Madame Modiglianni (que afirma ter imitado em sua interpretação o temperamento difícil de Vietri). Ruthinéia de Moraes criando a humilde e meiga Néia, sonhando com a felicidade. A presença de Berta Zemel em papel feito especialmente para ela. A importante participação de Raul Cortez como Jaime Bonelli, no primeiro capítulo.
A apresentação inicial relatava em monólogo o capítulo anterior. Uma novidade na época.
Todavia, o grande saldo positivo foi deixado por Tony Ramos: decididamente se afirmando como grande ator.
O autor Geraldo Vietri criou a personagem-título a partir da personalidade de sua amiga e intérprete Berta Zemel.
Nessa novela, Berta Zemel proferiu, pela primeira vez na TV, a palavra "bunda", contracenando com Tony Ramos .

O HOMEM DO RIFLE


Gênero : Faroeste

Episódios : 168 (5 anos de série)

Duração : 25 min (preto e branco)


Sinopse

É a história de um rancheiro viúvo, Lucas McCain e seu filho Mark, que vivem em North Fork, Novo México. Em cada episódio frente às injustiças com seu rifle Winchester calibre 44 cujo som dos disparos consecutivos tornou-se clássico .







Elenco :

Chuck Connors é Lucas McCain
Johnny Crawford é Mark McCain
Paul Fix é Marshal Micah Torrance

Hope Summers é Hattie Denton
Harlan Warde é John Hamilton (1958-62)
John Harmon é Eddie Halstead (1958-62)
Joan Taylor é Milly Scott (1960-62)
Edgar Buchanan é Doc Burrage (1958-59)
Rhys Williams é Doc Burrage (1959-60)
Ralph Moody é Doc Burrage (1960-63)
Patricia Blair é Lou Mallory (1962-1963)
Bill Quinn é Sweeney the Bartender
Joe Higgins é Nils Swenson (1961-63)

Tv Tupi por volta de 1964 .

1º ano : 40 episódios (1958-1959)

2º ano : 36 episódios (1959-1960)

3º ano : 34 episódios (1960-1961)

4º ano : 32 episódios (1961-1962)

5º ano : 26 episódios (1962-1963)

O HOMEM DE VIRGÍNIA


(The Virginian) (1962-1971)



Distribuição :

Versão Brasileira : de produções cinematográficas Herbert Richers

Produção :

Gênero : faroeste

Episódios : 249

Duração : 74 minutos


Sinopse

Faroeste sobre a cidade de Medicine Ball.

Elenco :

Charles Bickford é John Grainger
Randy Boone é Randy Benton
Gary Clarke é Steve Hill [1-3]
Lee J. Cobb é Juiz Henry Garth
James Drury é o Homem de Virgínia
Clu Gulager é Emmett Ryker
Sara Lane é Elizabeth Grainger
Doug McClure é Trampas
Don Quine é Stacey Grainger
Diane Roter é Jennifer
Roberta Shore é Betsy Garth

Exibição :

Série exibida pela TV Tupi em 1965 e 1966 .

Série exibida pela Tv Record por volta de 1970.

1º ano : 30 episódios (1962-1963)

2º ano : 30 episódios (1963-1964)

3º ano : 30 episódios (1964-1965)

4º ano : 30 episódios (1965-1966)

5º ano : 29 episódios (1966-1967)

6º ano : 26 episódios (1967-1968)

7º ano : 26 episódios (1968-1969)

8º ano : 24 episódios (1969-1970)

9º ano : 24 episódios (1970-1971)

Zé Buscapé


Emissora: ABC. Emissora no Brasil: Tv Tupi e Rede Manchete. Ano de Produção: de 1965 a 1967 (26 episódios). Cores. Companhias Produtoras: Hanna-Barbera Productions O Desenho. Joseph Barbera e William Hanna se basearam nos personagens de grande sucesso das tirinhas americanas “A Família Buscapé”, que também vinham tendo uma boa repercussão com um seriado de Tv, para criarem o desenho Zé Buscapé. O desenho foi lançado em 1965, originalmente, um segmento de A Formiga Atômica e também ia ao ar dentro da série Banana Splits. Zé Buscapé e Bié estiveram também, em 1972, no elenco de A Turma do Zé Colméia, ao lado de Dom Pixote, Pepe Legal, Bibo Pai e Bóbi Filho, a Formiga Atômica, Peter Potamus, Maguila Gorila, entre outros, à procura do paraíso para viver. A História. O desenho mostrava uma família de ursos caipiras que moravam no campo, gostavam de paz e sossego e estavam sempre defendendo suas terras de possíveis invasores, atirando com suas espingardas em qualquer coisa que se movesse. Com aquele sotaque bem enrolado, como que se estivesse sempre com uma folha de capim na boca, A Família Buscapé, era um clã que morava nas montanhas e passava o tempo todo dançando ao som do banjo. Zé Buscapé, o chefe da família, passava a maior parte de seu tempo cochilando em sua rede na varanda, acordando apenas para afastar algum intruso de sua propriedade com a espingarda. Ninguém esquece daquele resmungado estranho e mal-humorado que ele emitia: “#@& &$# @!@!$$##!!!”. Já a mãe Buscapé Bié, ficava sempre com seu lencinho na cabeça, fumando seu cachimbo e cuidando da casa, por isso mesmo a batalhadora ursa ficava irritada com a preguiça do marido e reclamava: “Vamu lá Zé! Vamu home, acorda!”. Já os pequenos ursos Florzinha e Chapeuzinho, filhos do casal, estavam constantemente fugindo das responsabilidades. Junta, a família Buscapé passava por inúmeras aventuras, das mais absurdas às mais comuns, em seu dia-a-dia no pequeno ranchinho. O engraçado da série era ver algum choque de culturas acontecendo na história quando um visitante da cidade aparecia no rancho tendo que assistir os hábitos pouco educados dos ursos, ou ainda a eterna rixa dos Buscapé contra os vizinhos de cerca, os Hoppers. No Brasil. O desenho, que no original tem um título que se refere a família de ursos, assim como a família que serviu de inspiração, foi chamado no Brasil apenas de Zé Buscapé. O desenho já passou em algumas emissoras como Tv Tupi, Rede Manchete e na emissora à cabo Boomerang, Na excelente dublagem da Herbert Richers, destaque para os resmungados de Zé Buscapé que foram dublados no Brasil pelo ator Pietro Mário, mais conhecido pelo seu papel no programa Capitão Furacão. Já as reclamações carregadas no sotaque caipira da Mamãe Bié eram feitas pela atriz Glória Ladany. Míriam Thereza fazia Florzinha, enquanto Carmen Sheila interpretava o garotinho Chapeuzinho. Dubladores Originais -------------------------------------------------------------------------------- Dubladores Brasileiros -------------------------------------------------------------------------------- Henry Corden .... Zé Buscapé Jean Vander Pyl .... Bié Buscapé e Florzinha Don Messick .... Chapeuzinho Herbert Richers: Pietro Mário .... Zé Buscapé Glória Ladany .... Bié Buscapé Míriam Thereza .... Florzinha Carmen Sheila .... Chapeuzinho

TV Piratini : Canal 5 (Rede Tupi de Televisão)


A TV Piratini foi uma emissora de televisão brasileira com sede em Porto Alegre. Retransmitia a programação da Rede Tupi além de gerar programas locais. Foi extinta em 18 de julho de 1980 após o cancelamento da concessão da Rede Tupi em São Paulo.

Operava no canal 5 VHF, que desde 1981 pertence ao SBT Porto Alegre, emissora própria do Sistema Brasileiro de Televisão.



A TV Piratini de Porto Alegre, canal 5 VHF, foi a primeira emissora de televisão do Rio Grande do Sul, fundada em 20 de dezembro de 1959, então dirigida por um comunicador gaúcho, o jornalista Sérgio Reis, que mais tarde assumiria a TV Guaíba. O jornalista Lauro Schirmer foi seu primeiro diretor de telejornalismo.

A TV Piratini fazia parte do Grupo Diários Associados, de Assis Chateaubriand. Em 18 de julho de 1980, saiu do ar devido ao cancelamento da concessão da Rede Tupi. Ênio Rockenbach foi seu primeiro apresentador. Seu símbolo era o índio Curumim.

Entre seus programas locais, a emissora da Rede Tupi apresentava todas as noites o Diário de Notícias na TV, apresentado por jornalistas como Ênio Rockenbach, Melchíades Stricher e o mais tarde deputado federal Ibsen Pinheiro. Ênio Rockenbach também apresentou, a partir de 1961, o programa sobre futebol Em Mangas de Camisa. Mimi Moro passou décadas ensinando as gaúchas a cozinhar no programa Cozinhando com Dona Mimi. As notícias eram apresentadas por Celso Ferreira, que mais tarde foi apresentar o Rede Regional de Notícias do Jornal do Almoço. Ernani Behs apresentava o Varig Convida, sobre viagens internacionais.

O canal 5 de Porto Alegre voltou ao ar quando o empresário e comunicador Sílvio Santos obteve a concessão, em 26 de agosto de 1981, para a transmissão de sua nova rede de televisão, o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), inicialmente chamado de TVS. O SBT Porto Alegre, além de transmitir a programação nacional do SBT, gera também programas locais como o SBT Rio Grande.

O terreno dos estúdios da TV Piratini, passou a ser utilizada pela TV Educativa (TVE-RS), canal 7 VHF. Durante a administração da emissora estatal gaúcha pelo jornalista Cândido Norberto, a TV Educativa passou a se chamar TVE Piratini, em homenagem à antiga emissora e em alusão ao fato de pertencer ao governo do Estado, que fica sediado no Palácio Piratini.

A antena da TV Piratini, no Morro Santa Tereza, foi nos anos seguintes demolida por falta de manutenção.